Vai passar

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Viver dá trabalho.

Sem pedir licença, sem saber de nada, sem saber falar, chegamos aqui. Choramos, engatinhamos e crescemos, sem saber exatamente o que vem depois.

A adolescência vem recheada de uma sabedoria que tiramos de livros e filmes assistidos pós escola, vem da revista teen da época, vem das broncas da mãe que só vamos entender depois.

Aparecem as dores do amor, se apaixonar, ser objeto de paixão. Amamos com tanta força quem não nos quer, amamos com mais força ainda quem topou a aventura. Desapaixonamos e continuamos.

Entramos no primeiro trabalho, sem entender muito bem que a partir daquele momento, essa vai ser a realidade até o fim dos dias na maioria dos casos.

Não tem como voltar atrás.

Tomamos decisões que parecem não fazer sentido, outras com tanta certeza e tudo se desfaz. 

Não dá pra prever o futuro.

Mas dá pra refazer a rota. Não está tudo escrito em pedra, não está tudo definido. Não há nada que não possa mudar senão a morte.

A morte, ela é implacável.

O medo vem, ele vai, vem de novo e às vezes encontra um jeito de ficar. Mas pelo menos, mesmo com essa sombra presente, a gente continua, não têm opção.

A única certeza incontestável é a morte, mas também carrego o mantra “vai passar”.

As coisas boas.

As coisas ruins.

Elas sempre passam.

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Episódio novo no ar

Para não floodar tanto a caixa de entrada de vocês, decidi trazer na edição seguinte o episódio do nosso podcast. No terceiro episódio falei com a linguista, escritora e criadora de conteúdo Jana Viscardi, sobre como a vida não é linear e como podemos aceitar e acolher as escolhas que a vida faz pra gente. O podcast está em todas as plataformas de áudio.

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Por hoje é só

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